GRUPO INSTRUMENTAL MARINA SILVA

“Eles tocam boa música, seja erudita popular, ou folclórica. Viajam Mozart e Lorenzo Fernandez, banham-se nas águas de Jobim e Piazzola. E mostram seu jeito especial de compor, artistas com o pé na terra e no tempo que vivem. Um belo conjunto brasileiro de músicos a demonstrar que as cidades da música são todas”.
Fernando Brant
HISTÓRICO
O Grupo Instrumental Marina Silva foi criado em 1980 pela professora Antonieta Silva e Silvério como parte da disciplina Prática de Conjunto ou Orquestra, do Conservatório Estadual de Música “Lorenzo Fernandez” de Montes Claros - Minas Gerais.
A proposta de trabalho do Grupo Instrumental distingue-se pela associação de uma prática musical de qualidade com o desenvolvimento de um projeto pedagógico voltado para a formação do músico de conjunto, a criação e adaptação de um repertório musical abrangente e a utilização de um instrumental acessível e representativo da realidade educacional brasileira.
Os músicos do Grupo Instrumental cantam e tocam vários instrumentos e a maestrina compõe e faz arranjos para o Grupo executar. O repertório inclui, então, tanto o “novo” quanto o “conhecido”, tanto a peça experimental quanto o arranjo de obra musical universalmente celebrizada.
O instrumental utilizado pelo Grupo resulta da adequação das condições materiais próprias das escolas de música, à necessidade de ampliar a formação dos músicos e de privilegiar o material sonoro brasileiro que é musicalmente rico e variado. Comprometido artística , pedagógica e culturalmente, o Grupo Instrumental Marina Silva vem demonstrando que fazer música de boa qualidade com os recursos humanos e materiais disponíveis é possível e necessário.
A impressão de um compacto e de dois álbuns de partituras acompanhados de um LP e de dois CDs fazem parte do resultado do projeto pedagógico desenvolvido pelo Grupo Instrumental Marina Silva. Este material tem sido distribuído e utilizado em escolas de música de diversas regiões do País, em trabalhos de orientação promovidos pelo Grupo ou pela maestrina cobrindo parte da carência de material didático verificada pôr músicos, compositores e professores dessa área.
O Grupo Instrumental já realizou várias apresentações no Palácio das Artes, no Teatro Alterosa, no Minas Centro e na UFMG em Belo Horizonte; em Festivais de Inverno de Minas Gerais; na Universidade Federal de Viçosa; no Conservatório Brasileiro de Música e no Instituto Villa Lobos do Rio de Janeiro; na sede da Fiesp, na Casa de Minas e no Sesc-Pompéia de São Paulo; na Escola de Música da UNB e na sala Martins Pena do Teatro Nacional de Brasília e em espaços culturais de diversos estados brasileiros. Gravou ainda programas de Rádio e de Televisão em Minas Gerais, Brasília (DF) e Rio de Janeiro.
Em 1989, algumas faixas do 1o LP do Grupo, foram escolhidas como trilha sonora dos trabalhos finais realizados em vídeo, pelos alunos da área de cinema e educação da UNB (Universidade de Brasília – DF).
Em 1994 concorreu ao Prêmio Sharp, tendo sido indicado, em primeira fase, para as categorias de Melhor Disco Instrumental (CD) e Melhor Grupo Instrumental. Na fase final do Prêmio Sharp, o Grupo Instrumental Marina Silva foi um dos três finalistas da categoria Grupos Instrumentais.
Em 1995, as Empresas Cauê lançaram um álbum contendo 02 CDs, com uma seleção das melhores produções musicais de Minas Gerais. O Grupo Instrumental foi um dos escolhidos, executando o “Batuque” de O. Lorenzo Fernandez, com arranjo de Antonieta Silva e Silvério.
Em 1997, ano em que se comemorou o centenário do compositor brasileiro Oscar Lorenzo Fernandez, o Grupo Instrumental realizou concertos executando obras “Revisitadas” do compositor. A maestrina Antonieta, que é neta de Oscar Lorenzo Fernandez, fez uma releitura de diversas obras, destinadas especialmente para a execução do Grupo. Os concertos foram realizados na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, no Teatro Dom Silvério, em Belo Horizonte e na praça do Montes Claros Shopping Center. Estes shows contaram com a participação especial dos músicos Tavinho Moura, Toninho Horta, Yury Popoff e Marcelo Godoy interpretando, junto com o Grupo, obras do Maestro Oscar Lorenzo Fernandez.
Em 1998, o Grupo gravou 05 faixas constantes de um CD que acompanha o livro “Lorenzo Fernandez e as Sete Notas”, de autoria de Maria Idalina Ismael, com ilustrações de Pedro Dominguez, publicado pela AGIR EDITORA LTDA e com o patrocínio do Ministério da Cultura – Funarte; da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro; e do Conservatório Brasileiro de Música, sediado no Rio de Janeiro.
Ainda em 1998, o som do Grupo Instrumental, foi responsável pela maior parte da trilha sonora do “Inventário de Esqueletos y Almas”, Vídeo de ficção, BetaCam, duração de 18 min., gravado em Havana, Cuba, sob a direção de José Luiz Peixoto.
Em 2000, o Grupo realizou shows em diversas cidades brasileiras demonstrando o trabalho musical construído durante os seus 20 anos, que é considerado pioneiro em escolas de música do País.
Em 2001, a maestrina Antonieta reformulou o Grupo, com o objetivo de executar peças musicais de compositores brasileiros do início da nossa MPB, a fim de produzir um show de abertura do projeto MPBH da Prefeitura de Belo Horizonte resgatando, divulgando e demonstrando a modernidade de compositores como: Zequinha de Abreu, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Catulo da Paixão Cearense, Godofredo Guedes, João Chaves, Francisco Mignone e O. Lorenzo Fernandez. Foram realizados diversos shows com este repertório.
No ano de 2003, o Grupo Instrumental montou o show “Brasiliando”. Este show já foi realizado em Montes Claros em Praças Públicas e em diversos locais. Na Semana Cultural do X Concurso de Piano em Ituiutaba – MG, (outubro- 2003) este show foi realizado em cima de um caminhão no Campus da UEMG. O nome do show, criado pela maestrina Antonieta tem despertado no público exatamente o que o grupo assumiu como um dos principais objetivos do nosso trabalho: despertar nas pessoas o orgulho e compromisso com os interesses do Brasil. Um compromisso de entender e querer se “Brasiliar”. No repertório músicas de Ary Barroso, Tom Jobim, Chico Buarque e de outros compositores brasileiros. Todos os arranjos foram feitos exclusivamente para o Grupo executar.
O Grupo na sua trajetória contou com o apoio financeiro de diversas indústrias sediadas em Montes Claros, como o Vallée, a Matsulfur e a Biobrás, e ainda do Ministério da Cultura, da Secretaria de Estado de Educação de Minas, do Jornal O Estado de Minas, das Edições Promove, da Secretaria Municipal de Cultura de Montes Claros, da Coca-Cola e da TV GRANDE MINAS.
MÚSICOS PARTICIPANTES DESDE A CRIAÇÃO
Ana Maria Freire Crosland Guimarães
Andréa Mara Carvalho Soares
Arlen Azevedo
Cecília Fernandes Silva Durães
Denise de Cássia Oliveira Nobre
Eliane Maria Pereira
Elias Barros
Eliseu Barros
Elineia Lopes Guimarães
Elisangela Silva
Fely Lucrécio Ferreira
Flávio Augusto
Geraldo Pereira da Silva
Igor Coimbra
José Soares de Deus
José do Nascimento Queiroz Júnior
José Maurício d'Aquino e Silva
Júnia Neiva de Melo Franco
Leonardo Alves Batista
Luciano Candido
Luis Ricardo Silva Queiroz
Marcelo Andrade
Marcelo Drummond
Maria Inês Mendes Martins
Marcio Frank
Marcia do Patrocínio Silveira
Marcos Filho
Marcos Mares Guia
Maria Lúcia Macedo Oliveira
Maria Luiza Correa Pires
Maria Rocha Gonzaga Assis
Marta Lucia Mendonça de Paula e Pinto
Mônica Angela Figueiredo Pereira
Neide Queiroz Santos
Patrícia Inês Rohlfs Peres
Patrícia Pinto Lelis
Raquel Tupynambá de Ulhôa
Rita de Cássia Machado Lafetá Oliveira
Roberto Luiz
Rosa Marta Ferreira
Rosimeire de Souza Silva
Talitha Peres
Tião Andrade
Valmyr Oliveira
Wanderdaik Fernandes da Silva
Wivaldo Santos